A expectativa de vida média alcança 75 anos no Brasil e já está em 85 anos nos países desenvolvidos. Os avanços da medicina certamente contribuíram para esta nova realidade, contudo, ainda hoje, observamos uma enorme lacuna de falta de cuidados voltados à qualidade de vida e prevenção, especialmente numa fase da vida onde o declínio hormonal, o surgimento de doenças, o déficit energético e cognitivo se tornam evidentes.
A terapia de reequilíbrio hormonal, neste sentido, pode assumir um papel preponderante, mas ainda envolve uma série de mitos e medos. O que é importante ressaltar, antes de mais nada, é que ela deve ser encarada como “a cereja do bolo”. Não é a solução de todos os problemas mas é, sim, uma terapia altamente eficaz, quando vários outros aspectos físicos e comportamentais já foram abordados.

Hormônios

Definidos como substâncias, produzidas por glândulas endócrinas, que são liberadas na corrente sanguínea e atuam sobre tecidos-alvo, ligando-se a receptores específicos. Eles são responsáveis pelas mais variadas funções, atuando desde o crescimento de uma pessoa até a regulação da sua capacidade reprodutiva, seu comportamento e seu metabolismo. Os hormônios estão ligados a respostas fisiológicas, morfológicas e bioquímicas.

Após serem sintetizados pelas glândulas, os hormônios viajam pela corrente sanguínea até os tecidos e órgãos, entregando mensagens sobre o que eles devem fazer e quando devem fazer.
Dessa forma, são importantes para regular a maioria dos processos corporais, incluindo:

  • metabolismo e apetite
  • frequência cardíaca
  • ciclos de sono
  • ciclos reprodutivos e função sexual
  • crescimento e desenvolvimento geral
  • níveis de humor e estresse
  • temperatura corporal

O desequilíbrio hormonal acontece quando há muito ou pouco hormônio na corrente sanguínea e, devido ao papel essencial dessas substâncias no organismo, até pequenas alterações podem causar efeitos colaterais em todo o corpo.
Homens e mulheres podem ser afetados, por exemplo, por desequilíbrios na insulina, esteroides, hormônios do crescimento e adrenalina.
As mulheres também podem experimentar desequilíbrios nos níveis de estrogênio e progesterona, enquanto os homens são mais propensos a experimentar desequilíbrios nos níveis de testosterona.O desequilíbrio hormonal é mais comum durante certas fases da vida, como a puberdade, menstruação e gravidez e ainda a exposição ao estressse. Mas algumas pessoas experimentam problemas contínuos relativos aos seus hormônios.
Calor excessivo, desânimo, engordar ou emagrecer de repente, pode estar relacionado aos hormônios desregulados, muitos desses desequilíbrios são causados ​​por fatores externos, como estresse ou medicamentos. No entanto, também podem ser gerados ​​por qualquer condição médica envolvendo o sistema endócrino e suas glândulas.

A terapia de reposição hormonal tem como objetivo restabelecer os níveis hormonais para valores adequados.
Esse tipo de terapia é comumente observado em mulheres na menopausa, fase em que o organismo passa a produzir estrogênio e progesterona em menor quantidade. A sintomatologia tipicamente relatada nessa fase é resultado desse declínio hormonal.
Assim, a reposição hormonal é um tratamento eficaz para o manejo dessas pacientes.
De maneira similar, em homens a produção de testosterona também pode diminuir ao longo dos anos. Essa condição pode ser denominada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou Hipogonadismo Tardio Adulto (HTA). Nesses casos o uso de terapias com testosterona pode trazer benefícios ao paciente, como na saúde muscular, óssea, cardiovascular, no estado de ânimo e cognição, e na qualidade de vida.

Causas naturais incluem:
– puberdade
– envelhecimento

Condições médicas incluem:
– câncer de próstata
– hipogonadismo (baixa testosterona)

Os sintomas do desequilíbrio em si incluem:
– desejo sexual reduzido
– disfunção erétil (DE)
– baixa contagem de espermatozoides
– massa muscular reduzida
– crescimento reduzido de pelos no corpo
– superdesenvolvimento do tecido mamário
– dor nos seios
– osteoporose

Causa naturais incluem:
– puberdade
– menstruação
– gravidez,
– parto e aleitamento
– perimenopausa
– menopausa e pós-menopausa

* maiores chances de desenvolver tipos de distúrbios hormonais do que os homens, já que possuem mais órgãos e ciclos endócrinos

Condições médicas incluem:
– síndrome dos ovários policísticos (SOP)
– medicamentos para reposição hormonal ou controle de natalidade
– menopausa precoce
– insuficiência ovariana prematura (IOP)
– câncer do ovário

Os sintomas de desequilíbrios em si incluem:
– períodos menstruais irregulares ou dolorosos
– osteoporose (ossos fracos e quebradiços)
– suores noturnos
– secura vaginal
– dor nos seios
– indigestão
– constipação e diarreia
– acne durante ou antes da menstruação
– sangramento uterino não associado à menstruação
– aumento do crescimento de pelos no rosto, pescoço, peito ou costas
– infertilidade
– ganho de peso
– queda ou aumento de cabelo
– marcas de pele ou crescimentos anormais
– aprofundamento da voz
– aumento do clitóris

Benefícios do reequilíbrio hormonal

© Copyright H4Hinstitute - Revisado por W7M